16 dezembro 2010

Final de ano movimentado

É isso aê galera! Mais um ano letivo com novos amigos, novos trabalhos, novas conquistas, novos conhecimentos, enfim, um turbilhão de coisas novas em mais um ano (!) letivo que se vai.
Por essa nova óptica o curso de Arquivologia da Unirio se encontra com um novo Diretório Acadêmico. Um Diretório que não tem só a pretensão de se posicionar entre os melhores, mas um Diretório que tem a preocupação de usar uma das nossas melhores ferramentas que é a facilitação do acesso a comunicação.
E com a alegria de um ano (letivo), que finalmente acaba, devemos é salientar o que conseguimos aprender. O que posso dizer em relação ao NOSSO Dacar foi que ele aprendeu a agregar. Agregar o pessoal do primeiro período, agregar o pessoal de Arquivologia de outros estados, agregar os arquivistas do seu próprio estado!
E como a união faz a força e o açúcar (desculpem-me, não pude evitar...rs)trago as informações do primeiro Encontro Nacional dos Estudantes de Arquivologia que será feito em conjunto, tanto entre os diretores do ENEA e os Diretórios Acadêmicos de Arquivologia de todo o Brasil. São eles:

-para a apresentação de trabalhos o tema será: CONSTRUÇÃO DA CARREIRA ARQUIVÍSTICA: tendências e perspectivas. Seus Eixos Temáticos são: O Arquivista Acadêmico, Arquivistas de arquivos públicos, Associativismo e sindicalismo, Arquivos privados: institucionais e pessoais, Políticas Públicas Arquivísticas e MonoArq (apresentação de monografias). Datas: até 01 de março de 2011 submissão de resumos, até 15 de março de 2011 divulgação dos resumos aprovados e ate 01 de junho de 2011 submissão dos artigos completos.

-valores: até 11/02 R$50,00; de 14/02 a 01/04 R$70,00; de 04/04 a 01/07 R$85,00 e de 04/07 até o dia do evento R$100,00.

Então que comecemos a atuar. Não só em relação ao EneArq, como começar a juntar grana, a convencer nossos chefes, nossos namorados e namoradas; mas a atuar mais e melhor nesse ano que se inicia.

Que continuemos a nos movimentar!

07 dezembro 2010

Sistemas alternativos de controle climático para edificações históricas

A Fundação Casa de Rui Barbosa promove a palestra Sistemas alternativos de controle Climático para edificações históricas em regiões tropicais, com o Dr. Shin Maekawa, cientista sênior do Getty Conservation Institute (Los Angeles) e responsável pelo Sistema de Controle Ambiental da Biblioteca do Museu Casa de Rui Barbosa. O evento ocorrerá no dia 8 de dezembro, às 18 horas, na sala de cursos. Entrada franca.

O pesquisador apresentará alguns resultados de sua pesquisa desenvolvida no Getty Conservation Institute, cujo foco é a aplicação de estratégias de ventilação e aquecimento para proteção de coleções em edificações históricas. A aplicação de estratégias alternativas aos sistemas de ar condicionado, em regiões quente e úmidas, com o objetivo de controlar e prevenir a biodeterioração,vem apresentando resultados economicamente sustentáveis, com intervenção mínima, e sistemas mais simples de instalar, operar e manter.


Sobre o palestrante

O Dr. Shin Maekawa é PhD em Ciência da Conservação pela Universidade de Tóquio, BS e MS em Engenharia Mecânica pela Universidade da Califórnia, cientista Senior do Getty Conservation Institute (Los Angeles, Estados Unidos) e responsável pelo Sistema de Controle Ambiental da Biblioteca do Museu Casa de Rui Barbosa.

Fonte: http://www.casaruibarbosa.gov.br/template_01/default.asp?VID_Secao=209&VID_Materia=1951

05 dezembro 2010

PROExC e DEX lançam Edital de Bolsa de Extensão 2011

A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura e o Departamento de Extensão da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) tornam público o Edital de Bolsa de Extensão/ UNIRIO - 1/2011. São oferecidas 130 bolsas de extensão, com valor de R$360,00, carga horária de 20 horas semanais e com vigência de 10 meses, de março a dezembro de 2011.

Os Programas e Projetos elegíveis à Bolsa de Extensão devem ter iniciado suas atividades, no mínimo, no início do exercício de 2010, e serão avaliados e selecionados pela Câmara de Extensão, em reuniões específicas, conforme Calendário da PROExC / 2011. Programas e Projetos contemplados pelo Edital de Bolsa de Extensão 2010 têm que enviar Relatório de Ação (dados quantitativos), Relatório Detalhado de Atividades e Relatório Final de Atividades do Bolsista até o dia 17 de dezembro de 2010 para poder participar do Edital 2011.

Acesse o Edital no link: http://200.156.25.3//Documentos/Noticias/Edital%20de%20Bolsa%20de%20Extens%C3%A3o%202011.pdf

FONTE: http://www.unirio.br/Conteudo/Noticias/Detalhes.aspx?idNoticia=2319

02 dezembro 2010

Encontro de Preservação 2010 - Plano de Desastre: a experiência holandesa




10 de dezembro - 9h às 17h (Arquivo Nacional - Auditório)

Entrada franca


CARTA ABERTA DA ENARA E SINARQUIVO A PRESIDENTA DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ELEITA, SRA. DILMA VANA ROUSSEFF

Salvador e Rio de Janeiro, 27 de Novembro de 2010

Exma. Presidenta da República Eleita, Sra. Dilma Vana Rousseff,

Saudações cordiais!

A Executiva Nacional das Associações Regionais de Arquivologia – ENARA e O Sindicato Nacional dos Arquivistas e Técnicos de Arquivo – SINARQUIVO, vem respeitosamente dirigir-se à Ilustre Presidenta da República Eleita, a fim de manifestar nossa preocupação a respeito de rumores que têm circulado no meio acadêmico e profissional a respeito da futura ocupação do cargo de Diretor Geral do Arquivo Nacional.

O Arquivo Nacional, criado em 1838, é o órgão central do Sistema de Gestão de Documentos de Arquivos da Administração Pública Federal - SIGA. Integrante da estrutura básica da Casa Civil da Presidência da República, está diretamente subordinado à Secretaria-Executiva.

Tem por finalidade implementar e acompanhar a política nacional de arquivos, definida pelo Conselho Nacional de Arquivos - Conarq, por meio da gestão, do recolhimento, do tratamento técnico, da preservação e da divulgação do patrimônio documental do País, garantindo pleno acesso à informação, visando apoiar as decisões governamentais de caráter político-administrativo, o cidadão na defesa de seus direitos e de incentivar a produção de conhecimento científico e cultural.

Muito tem se especulado recentemente sobre possíveis mudanças a frente da gestão da maior instituição arquivística do país, o Arquivo Nacional, respeitada entidade vinculada a Casa Civil da Presidência da República, órgão já dirigido outrora por vossa excelência. Debates acalorados a respeito de questões polêmicas como o acesso a documentos do período de regime militar e demais questões relacionadas ao inegável valor histórico do raro e único acervo, sob a custódia do Arquivo Nacional, tem permeado as discussões a respeito do futuro da instituição.

De maneira expontânea e natural, lideranças acadêmicas, políticas e da sociedade civil têm opinado e se posicionado, aberta ou veladamente, acerca de nomes e perfis que poderiam assumir a direção da entidade em seu futuro mandato. Todos sempre muito ligados a uma das atribuições mais importantes do Arquivo Nacional, qual seja, a preservação do patrimônio documental histórico do país e sua garantia de acesso como fonte de pesquisa e de garantia de direitos à sociedade.

Porém, tem nos causado muita apreensão o fato de que temas também de grande importância não têm aparecido nestes debates. Temas estes fundamentais para a preservação dos acervos históricos de amanhã, e cuja atenção não pode ser desconsiderada. Temas relacionados a diversas atribuições legalmente delegadas ao Arquivo Nacional, especialmente relacionados à Política Nacional de Arquivos, ao Sistema Nacional de Arquivos, ao Sistema de Gestão de Documentos da Administração Pública Federal e a tantos outros temas indiretos, vinculados à Lei 8159/91, Decreto 4073/02, além do Art. 5º e do § 2º do Art. 216º da Constituição Federal de 1988.

Segundo o Art. 3º da Lei 8159/91, considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente. Entende-se portanto que, sem concentrar esforços na gestão documental, inócuos serão quaisquer esforços na tentativa de preservação do patrimônio histórico documental brasileiro.

O reconhecimento deste fato é um dos motivos pelo qual, após mais de um século e meio, o Arquivo Nacional foi elevado ao órgão mais importante do Poder Executivo Federal após a Presidência da República, a Casa Civil. Na Casa Civil, o Arquivo Nacional cresceu, obteve mais estrutura, mais servidores, mais fôlego e fundamentalmente mais poder normativo e maior influência sobre o Poder Executivo Federal. Esta nova posição permitiu enormes avanços na gestão dos documentos públicos, o que resultou diretamente em maior eficiência administrativa e maior transparência na gestão pública, garantindo que os registros documentais, que ajudarão a escrever a história do Brasil, não sofram perdas em seu caminho até um arquivo público, e seu acesso pelo cidadão.

Sendo o Arquivo Nacional a maior instituição arquivística do país, tendo dentre outras atribuições a coordenação da Política Nacional de Arquivos, entende-se como fundamental que sua maior liderança, seu gestor maior, seu Diretor Geral, seja uma pessoa imbuída de diversas características que não se limitam somente a formação histórica e apreço pela cultura. Devido a importância da instituição, sua direção também não está limitada somente a profissão de Arquivista, a quem é designado pelo Art. 2 da Lei 6.546/78 a atribuição de "planejamento, organização e direção de serviços de Arquivo."

É fundamental que o Diretor Geral do Arquivo Nacional tenha uma formação e experiência profunda na área arquivística, além de sensibilidade história. Também é fundamental larga experiência no serviço público e conhecimento sobre seu funcionamento. Deve ter grande habilidade na aproximação com diversos setores da sociedade civil, além de grande articulação com o setor acadêmico universitário, parceiro estratégico na formação de servidores qualificados e constante atualização nas metodologias e tecnologias aplicadas aos arquivos, além é claro grande fonte de pesquisadores consulentes de seu acervo.

Para liderar a maior instituição arquivística do país, o diretor deve ter condições de dialogar com diversas áreas como a História, o Direito, a Administração (especialmente a pública), a Educação e a Arquivologia. Esta pessoa deve ter capacidade de dialogar com instituições análogas por todo o mundo trocando experiências e mantendo o Brasil numa posição de liderança e vanguarda quando tratamos de gestão de arquivos públicos.

O futuro do Arquivo Nacional, responsavelmente dirigido por profissional qualificado para tal, é fundamental para o avanço da Arquivologia, disciplina responsável pelo estudo, desenvolvimento e aplicação das metodologias e princípios que garantem a boa gestão documental.

Esta carta foi escrita por arquivistas atentos e preocupados com os impactos que a decisão sobre o futuro do Arquivo Nacional certamente causarão no futuro da Arquivologia nacional. Que sua leitura possa ajudar nas decisões a respeito do Arquivo Nacional.

Desejamos sucesso a sua futura gestão e fique com Deus.


EXECUTIVA NACIONAL DAS ASSOCIAÇÕES REGIONAIS DE ARQUIVOLOGIA

SINDICATO NACIONAL DOS ARQUIVISTAS E TÉCNICOS DE ARQUIVO